Fim da pandemia? O que esperar da covid-19 agora?

Nesta sexta-feira (5), a notícia mais esperada dos últimos três anos foi anunciada pela OMS (Organização Mundial da Saúde): a covid-19 não é mais considerada uma emergência de saúde pública de preocupação internacional.

Isso significa que, por mais que o coronavírus continue a circular (inclusive gerando diagnósticos positivos e novas variantes por aí), a gravidade da covid-19 não é mais tão preocupante – graças às vacinas.

É o fim da pandemia da covid-19?

A covid-19 não deixou de ser considerada uma pandemia porque, vale lembrar, o termo “pandemia” está muito mais relacionado à distribuição geográfica da doença do que à gravidade. E, neste caso, a covid-19 ainda está presente no mundo todo.

Na última semana epidemiológica de abril, por exemplo, o Brasil registrou 38 mil casos e 339 mortes pela doença – o que reforça a preocupação com as medidas de proteção {que não devem ser deixadas de lado, especialmente em caso de sintomas} e a importância das vacinas.

“Os números de internações em hospitais e de mortes pela covid-19 atualmente permitem dizer que não vivemos mais uma emergência sanitária. Mas fica uma lição: a covid-19 continua em circulação e não deixará de circular, assim como outros vírus. Isso serve de alerta para que a gente mantenha os cuidados diante das infecções virais e de quaisquer outras que possam se disseminar rapidamente”, afirma Mario Ferretti, diretor médico da Alice.

Vacinas contra covid-19: ainda é preciso tomar?

Sim, as vacinas são medidas essenciais para o controle da covid-19 {e de várias outras doenças também} porque são elas que ensinam o sistema imunológico a identificar, reconhecer e combater os vírus, bactérias e outros agentes patológicos.

Quem já tomou pelo menos duas doses dos imunizantes contra a covid-19 pode reforçar – desde que a última dose tenha sido aplicada há mais de quatro meses – com a vacina bivalente. Esta é uma versão atualizada das vacinas aplicadas até então (chamadas de monovalentes), pois foi desenvolvida levando em consideração tanto a versão original do coronavírus quanto a variante ômicron, que é uma das variantes de maior circulação.

No final de abril, o Ministério da Saúde ampliou a indicação desse imunizante para pessoas acima de 18 anos {no início da campanha, foram priorizadas pessoas com um risco maior de desenvolver uma covid-19 mais grave}. Então, é importante buscar com a secretaria de saúde do estado ou município a melhor data para se vacinar com a bivalente.

Máscaras e álcool em gel: até quando?

A covid-19 pode não ser mais tão grave {graças às vacinas!}, mas as medidas de proteção devem ser mantidas – e reforçadas – em algumas situações. Vamos aos exemplos:

• Se estiver em um ônibus ou metrô lotado, o risco de alguém espirrar e as gotículas se espalharem por todo o vagão {especialmente se a circulação de ar não for muito favorável} é alta. A máscara pode ser a melhor amiga nessas horas.
• Saiu de casa? Leve o álcool em gel. Pode ser um grande aliado quando estiver na fila do buffet ou antes de colocar a mão no saco de pipoca no cinema.
• Vai se reunir com a galera em casa? Deixe a janela aberta para o ar circular mais facilmente {dica especialmente importante para os meses mais frios, em que a tendência é se fechar no quentinho}.
• Sentiu a garganta arranhar ou está com sintomas de tosse, espirro ou mal-estar? Reconsidere sair com outras pessoas, principalmente para locais fechados, ok? Se for muito importante, use uma máscara mais reforçada e pratique a etiqueta, cobrindo a boca sempre que tossir ou espirrar.
• Encontrou os amigos num dia e, no outro, sentiu algum sintoma? Avise o povo que estava junto contigo.

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