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Mindfulness: Tudo o que a ciência já sabe sobre a prática

Ana Beatriz Rosa
| Atualizado em
5 min. de leitura
Mindfulness: Tudo o que a ciência já sabe sobre a prática

Mindfulness: Tudo o que a ciência já sabe sobre a prática

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A figura é de um homem sereno, por vezes careca e com os olhos bem fechados. Ele está sentado, as pernas na tradicional posição de lótus, e as mãos podem estar descansando sobre elas ou perto do peito, próximas do coração. A imagem do Buda, símbolo do budismo, é uma das mais populares quando pensamos em meditação. Mas a prática de acalmar a mente e exercitar o cérebro com apoio da respiração não é restrita a uma religião.

A meditação ganha cada vez mais adeptos no mundo ocidental. Atualmente dissociada de crenças e fé específicas, a meditação se tornou conhecida como a prática da “atenção plena”.

Mindfulness, termo em inglês que popularizou o conceito, significa prestar atenção ao que está acontecendo no momento presente, seja por meio da observação dos seus pensamentos e emoções, do seu corpo e até mesmo do ambiente externo – sempre com uma atitude de curiosidade e gentileza.

Com isso, os benefícios da meditação para a saúde têm sido objeto de pesquisas científicas. Nos últimos anos, cientistas publicaram em periódicos de referência diversos estudos sobre o tema, enquanto a neurociência e a psicologia buscam explicar os mecanismos da prática e os efeitos no nosso cérebro e mente.

Em um mundo cada vez mais frenético, pela escassez de tempo e excesso de estímulos, com uma crise de saúde mental acentuada pela pandemia, a técnica de atenção plena se torna uma grande aliada em estratégias para a melhoria do bem-estar e da qualidade de vida das pessoas.

Entenda a seguir algumas das evidências científicas do mindfulness.

O mindfulness permite que a gente observe melhor o nosso corpo e os nossos pensamentos no momento presente, sem críticas ou julgamentos.

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Mindfulness para sintomas de ansiedade, depressão e dores crônicas

Pesquisadores da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, revisaram dados de estudos sobre a eficácia de terapias baseadas em mindfulness para o tratamento de sintomas de ansiedade e depressão.

De acordo com o artigo, publicado na revista acadêmica Psychiatric Clinics of North America, as intervenções baseadas em mindfulness tiveram resultados próximos ao de terapias baseadas em evidência, como a terapia cognitivo comportamental, e índices melhores do que outros tratamentos, como técnicas de relaxamento.

Outra revisão de ensaios clínicos randomizados, publicada na Annual Review of Psychology, aponta que as intervenções de atenção plena melhoraram os indicadores de saúde de pessoas com dores crônicas, depressão e dependência química, de acordo com estudos baseados em metodologias consistentes.

No entanto, o artigo aponta para a necessidade de mais pesquisas sobre as oportunidades de intervenções baseadas em mindfulness em outros contextos, como, por exemplo, em locais de trabalho, em escolas e até mesmo entre profissionais das Forças Armadas.

Em uma meta-análise de ensaios clínicos, pesquisadores da Universidade de Sussex, no Reino Unido, analisaram os efeitos da prática da meditação em pacientes com histórico de sintomas de ansiedade e depressão.

De acordo com a pesquisa, o mindfulness se mostrou efetivo para evitar o retorno à condição de sintomas agudos. Assim, a prática da meditação é incentivada como uma ferramenta preventiva da doença, embora não seja mais eficiente que a administração de medicamentos em pacientes em crises de ansiedade e depressão.

Pesquisadores da universidade americana John Hopkins realizaram uma revisão sistemática de 18.753 citações e 47 testes com 3.515 participantes de programas de meditação para a redução dos efeitos do estresse e a promoção do bem-estar.

A pesquisa concluiu que, durante 8 semanas de prática, os pacientes tiveram evidências moderadas de melhora em sintomas de ansiedade, depressão e dores crônicas.

Os cientistas apontam ainda que os protocolos de mindfulness não necessariamente são mais eficazes do que outros tratamentos para os quadros citados, mas argumentam que a meditação precisa ser mais estudada, já que apresenta indícios de benefícios. Com mais estudos, a prática pode ser incluída como mais uma ferramenta aliada em tratamentos de melhoria da saúde.

ilustração mostrando onde fica a ínsula no cérebro

Efeitos do mindfulness no cérebro e em nossas emoções

Para entender os efeitos do mindfulness no cérebro, é preciso dar um passo atrás e lembrar o básico: todos nós já nascemos com a capacidade de atenção e observação. O que as técnicas de mindfulness proporcionam é o treinamento do nosso cérebro para praticar a atenção plena e colher os benefícios dela.

Na prática, o mindfulness permite que a gente observe melhor o nosso corpo e os nossos pensamentos no momento presente, sem críticas ou julgamentos.

Por meio de um processo que começa na ínsula, uma pequena parte do cérebro, o mindfulness auxilia no gerenciamento das emoções. Ao nos colocarmos mais presentes, deixamos de lado impulsos e comportamentos reativos, naturalmente instigados pela ínsula, e passamos a ter um tempo de resposta entre um estímulo e outro.

A longo prazo, essa habilidade permite que a gente compreenda os pensamentos como eventos passageiros, e não como fatos e verdades imutáveis. Assim, podemos trabalhar a forma como reagimos ao estresse e também desenvolver respostas mais saudáveis às nossas experiências.

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