Quem poderia imaginar que, em um período de dois anos, o mundo enfrentaria uma pandemia com consequências globais e ainda assistiria a uma guerra?
A covid-19 e o conflito entre Rússia e Ucrânia abalaram o imaginário coletivo, causando indignação, incertezas e desânimo. O contexto social levou muitas pessoas a se questionarem sobre o que as motiva a seguir na jornada da vida.
Por causa da pandemia, a família, os amigos, a saúde e o convívio em comunidade passaram a figurar no topo das prioridades, segundo pesquisa do Centro de Estudos Políticos Americanos em Harvard e The Harris Poll.
Esse processo de reavaliação do que realmente importa, na maioria das vezes, ocorreu de forma natural, no dia a dia.
Mas existem ferramentas que podem ajudar a definir propósitos e objetivos, propiciando autoconhecimento e motivação.
Ikigai: o que é?
Em japonês, ikigai significa razão para viver. O conceito está ligado à busca por sentido em tudo que realizamos.
Em Okinawa, arquipélago de ilhas japonesas, essa palavra tornou-se símbolo de uma filosofia de vida, disseminada há mais de mil anos.
A base está na identificação de objetivos, a partir de nossas aptidões e do que nos dá prazer, para alcançar um propósito maior.
Valoriza-se a cultura do servir, de colocar nossas habilidades a serviço do mundo, sem deixar de aproveitar a vida com experiências que proporcionam alegria.
Para fazer esse mapeamento individual, o diagrama Ikigai conecta profissão, vocação, paixão e missão.
Deve-se responder às seguintes perguntas: o que eu amo fazer? O que faço bem feito? O que o mundo precisa? E o que posso ser pago para fazer?
Quanto mais as respostas se adequarem às quatro perguntas, mais próximos estaremos de encontrar um propósito de vida, um ikigai.
Mas mesmo sem atingir a interseção de todos os conjuntos, a proposta é estabelecer pequenos objetivos até descobrir metas maiores.
Cada um deve se observar, avaliando o que o deixa mais à vontade ou feliz e o que traz desconforto.
Nessa lista, podem entrar ações que vão desde cuidar do jardim até gostar de aprender ou de fazer caridade. Uma dica é resgatar e ressignificar sonhos de infância.
Essa busca pelo ikigai exige bastante reflexão. O mais importante é incorporar nossos talentos e paixões à rotina na tentativa de viver de forma agradável, produtiva, plena e significativa.
Roda da vida: 12 fatores para quem busca equilíbrio
Outra ferramenta que pode ser útil para traçar objetivos e encontrar motivação para alcançá-los é a roda da vida.
A ideia é atribuída ao norte-americano Paul J. Meyer. Após ter passado pelo período da grande depressão e lutado na Segunda Guerra Mundial, ele se tornou milionário no ramo de seguradoras. Em 1960, criou a roda da vida e passou a dar palestras motivacionais, além de ter escrito vários livros.
Bastando lápis e papel para desenhá-la, a roda nos ajuda a avaliar a vida de forma integral. Há doze categorias sugeridas, como saúde, equilíbrio emocional, desenvolvimento intelectual, lazer, finanças, lar, carreira, relacionamento afetivo, contribuição social, amigos, família e espiritualidade.
Ao dividir o disco em frações, pode-se agrupar alguns desses temas ou excluir os que não forem prioridade. Em seguida, devem ser criados dez círculos concêntricos até a borda.
O próximo passo é atribuir notas a cada tema, fazendo um x em cada fatia na linha correspondente ou pintando os espaços em uma escala de zero a dez a partir do ponto central.
Durante esse exercício, é importante refletir sobre o quanto de atenção está sendo dada a cada aspecto, o que é prioridade, o que ocupa a maior parte do tempo disponível.
Ao ligar as marcações, será formada uma imagem. Em muitos casos, o desenho se parece com uma estrela não uniforme, com pontas demonstrando os campos que estão prevalecendo em nossas vidas e os que necessitam de mais cuidado.
Esses indicadores favorecem a reanálise de objetivos, em que metas e planos de ação podem ser estabelecidos para obter mais equilíbrio.
Matrizes apontam fatores motivacionais internos e externos
Outra forma de encontrar motivação é estabelecer prioridades a partir da análise de necessidades, medos, recompensas e situações que trazem satisfação pessoal.
Essa é a proposta das matrizes de motivação. Existem vários tipos, em que costumam ser incluídos fatores motivacionais internos e externos.
Uma das matrizes divide tipos de motivação em quadrantes para identificação de deficiências e oportunidades de crescimento.
O primeiro aspecto a ser analisado está ligado à sobrevivência, o que inclui necessidades básicas, como alimentação, moradia, vestuário e transporte, além de convívio familiar e social.
Se as contas não estão fechando, por exemplo, o que pode ser feito? Reduzir gastos? Encontrar uma fonte extra de renda?
O segundo elemento parte da ideia de continuidade. O medo de perder algo, como o emprego ou o status profissional, e até mesmo as pressões sociais nos impulsionam a fazer determinadas tarefas ou a estabelecer mudanças de atitude.
Embora tido como motivacional, vale destacar que esse fator nem sempre é saudável, já que pode gerar tensão e ansiedade.
As recompensas estão relacionadas a incentivos externos. Correspondem ao que podemos ganhar, incluindo atenção, reconhecimento, respeito e também retribuições financeiras.
Por fim, o quadrante que mais envolve autoconhecimento é o da realização. É nele que avaliamos o que nos traz satisfação pessoal e o que nos proporciona aprendizado e desenvolvimento.
Essa análise nos permite retomar sonhos e aspirações. A partir da organização das ideias, podemos estabelecer estratégias de mudança, metas e prioridades.
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