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4 lições de empreendedorismo da série ‘WeCrashed’

Série estrelada por Jared Leto e Anne Hathaway conta a história controversa da startup de coworking WeWork.

Flavia Martin
| Atualizado em
5 min. de leitura
4 lições de empreendedorismo da série ‘WeCrashed’

4 lições de empreendedorismo da série ‘WeCrashed’

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Fruto da recente onda de séries e filmes sobre empreendedorismo na era das techs e dos unicórnios, a série “WeCrashed” é baseada na ascensão meteórica – e a quase ruína – da WeWork, empresa voltada para o coworking fundada em 2010 pelo israelense Adam Neumann.

A produção da Apple TV+ é estrelada por Jared Leto, que dá vida a Adam, e por Anne Hathaway, no papel de sua mulher, Rebekah, professora de yoga, aspirante a atriz e prima de Gwyneth Paltrow {como ela adora contar}. Rebekah vive orbitando a empresa com suas ideias calcadas em autoajuda e marinadas em muito suco verde e cardápio vegano.

Cheios de excentricidades e muita egotrip, Adam e Rebekah personificam a cultura de algumas startups fundadas na última década, marcadas por ambientes de trabalho descontraídos, com mesas de pingue pongue e bebidas alcoólicas liberadas {benefícios para funcionários que parecem modernos, mas não são}, além de uma mística em torno de seus fundadores.

No entanto, de uma empresa promissora que chegou a valer US$ 47 bilhões em 2019, a WeWork quase vai à falência, quando investidores e funcionários passam a suspeitar que os números alardeados por Adam não são tão lucrativos assim, que a sua gestão megalomaníaca é pouco sustentável e que o discurso da empresa é bem distante da realidade.

Apesar de controversa, a história traz algumas lições de empreendedorismo {principalmente sobre o que não fazer}. Veja abaixo:

1. O ego deve ficar da porta para fora

Adam Neumann é retratado em “WeCrashed” como uma espécie de ídolo pop ou líder messiânico cheio de peculiaridades: anda descalço, exige que seus funcionários sincronizem na caixa de som do escritório a música “Roar”, de Katy Perry, quando ele cruza as portas, e gosta de ostentar um estilo de vida caro, com direito a jatinho particular.

Já a yogi e vegana Rebekah se diz muito ligada na vibe das pessoas e quer revolucionar o mundo por meio de suas ideias que parecem muito bonitas, mas só na teoria – em uma cena, ela pede de forma vingativa que um funcionário seja demitido, alegando que ele teria uma “energia ruim”.

Em dos episódios mais emblemáticos, Adam leva todos os funcionários para um summer camp, com direito a shows e muita bebida, em uma espécie de Coachella corporativo. Ele e Rebekah chegam de helicóptero, tal como dois rockstars, fazendo uma cena-ostentação diante dos colaboradores jovens e mal pagos.

Mas a vitrine vira vidraça. Às vésperas de a WeWork fazer sua primeira tentativa de IPO, em 2019, e abrir suas ações para o mercado, o Wall Street Journal faz uma reportagem mostrando que o empresário não é tão admirável quanto se pensava. A publicação dá origem a uma crise de imagem em um momento crucial. 

Na série, o consultor contratado para conter os danos diz com todas as letras que “os mercados públicos querem uma pessoa confiável no comando, e não um astro do rock”.

2. O discurso da empresa precisa estar alinhado às práticas

Ao longo dos oito episódios da série, Adam e Rebekah repetem o mesmo mantra: “queremos elevar a consciência e melhorar o mundo” a partir do espírito comunitário do coworking.

No entanto, na prática, o que se vê é um ambiente tóxico na empresa, com perseguição e constrangimento de funcionários que contrariam os caprichos do CEO, feedbacks aleatórios, ordens que extrapolavam a “job description” do colaborador, além de uma total falta de diretrizes éticas.

Em uma determinada cena, uma funcionária fala publicamente que o WeWork é um local ruim para se trabalhar, especialmente para mulheres. Ela lista problemas como salários baixos, obrigação de beber álcool para conseguir se integrar à equipe, a existência de um “quartinho do sexo” dentro do escritório, além de pressões contra funcionárias que quisessem engravidar.

Em outro momento, um colaborador do alto escalão afirma que a empresa precisa agradar aos millennials, porque eles são “os únicos que topam trabalhar em troca de cerveja e camisetas”.

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3. Transparência acima de tudo

Para atrair mais investidores, Adam simplesmente inflaciona o valor da empresa e as promessas de retornos financeiros ao encaminhar as propostas. 

A toada megalomaníaca também dá o tom nas negociações de aluguel para novas filiais pelo mundo – e se vira contra a sustentabilidade do negócio. A série mostra funcionários da startup com carta branca para negociar com donos dos imóveis contratos mais altos e longos do que a prática do mercado.

4. E sem persistência não se chega a lugar nenhum

A série não tem apenas exemplos do que não fazer. Um exemplo é a persistência de Adam para fazer vingar suas ideias de negócios. Antes dos escritórios compartilhados, ele tenta emplacar uma roupa emborrachada para bebês que engatinham, um sapato de salto alto “retrátil” e até o conceito de “coliving” (residência compartilhada). Nada vai para a frente.

Quando finalmente o coworking parece ser viável, ele e seu sócio, o arquiteto Miguel McKelvey, batem de porta em porta no mercado imobiliário de Nova York, que balançava após a crise de 2008. Também correm atrás de possíveis investidores, levam muitos “nãos” e caem em promessas furadas antes de conseguirem, finalmente, os aportes necessários.

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