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Como desenvolver inteligência emocional? Veja algumas dicas

Time da Alice
| Atualizado em
7 min. de leitura
Como desenvolver inteligência emocional

Como desenvolver inteligência emocional

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Imagine que você é diretor em uma empresa e acabou de participar de uma reunião de trabalho bastante tensa, na qual os gestores decidiram fazer ajustes nas equipes e no métodos de trabalho para reduzir custos.

Você retorna à sua mesa impactado com as decisões drásticas do grupo. Um de seus colaboradores aparece, então, com uma demanda urgente, que, para ser resolvida, requer justamente mais investimento financeiro. 

O que você diria ao colaborador? 

(A) “Libere o dinheiro e depois dou uma justificativa ao financeiro”  

(B) “Deixe-me pensar sobre isso e te dou um retorno em seguida” 

(C) “Estou um pouco agitado agora. Preciso de um minuto para me acalmar”

(D) “Vou tomar um fôlego primeiro porque isso me ajuda a clarear as ideias”

Se você marcou alguma das três últimas alternativas, sua atitude estaria em sintonia com o conceito de inteligência emocional. 

O que é inteligência emocional?

Inteligência emocional é a capacidade de lidar com emoções e sentimentos para se expressar e interagir com outras pessoas, resolver problemas e tomar decisões assertivamente. 

Pessoas com essa habilidade não agem por impulso. Mesmo que tenham que atuar com rapidez, elas consideram as circunstâncias antes de decidir (opção B, no exemplo acima), reconhecem o próprio estado emocional diante de adversidades (opção C) e tentam regular as emoções para chegar à melhor solução (opção D). 

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A inteligência emocional possui cinco vertentes principais

1) Autoconhecimento

Processo em que cada pessoa busca conhecer a si mesmo, identificando emoções, comportamentos, medos, aspirações, necessidades, forças e fraquezas. 

2) Autogerenciamento

Habilidade de administrar sentimentos e agir com ponderação diante de gatilhos emocionais. Também pode ser entendido como autocontrole, em que se busca pensar racionalmente, antes de agir. 

3) Automotivação

Refere-se à busca por objetivos e motivações para alcançá-los. Está fortemente associada à positividade, à resiliência e à autoestima. 

4) Empatia

Capacidade de compreender as emoções de outras pessoas. Pressupõe não julgar e reconhecer a perspectiva do outro como verdadeira.  A conexão se estabelece pela atenção plena e escuta ativa.  

5) Sociabilidade

Facilidade em criar redes de relacionamento e manter o vínculo com diversas pessoas. Pode ser expressada como aptidão em cativar os outros e influenciá-los positivamente. 

Esse conjunto de habilidades faz com que a inteligência emocional seja considerada uma soft skill, competência comportamental benéfica às relações humanas e à tomada de decisão. 

Pesquisas apontam que a inteligência emocional é uma das soft skills mais valorizadas no meio corporativo, assim como a proatividade, o pensamento crítico e a orientação para servir. 

Leia mais: Hard skills e soft skills: o que são e as principais diferenças

Como ter mais controle emocional? 

O maior desafio para quem deseja exercitar a inteligência emocional é conciliar e equilibrar o lado emocional com o racional quando estamos sob pressão ou diante de uma situação inesperada.

Para ter mais controle nessas circunstâncias, as cinco vertentes que formam a base da inteligência emocional precisam ter sido desenvolvidas ou estar em desenvolvimento, num processo constante de aprimoramento.   

Praticar o autoconhecimento é o ponto de partida para adquirir as outras habilidades, que estão interligadas.

Para conhecer o seu perfil comportamental, é preciso parar e refletir: quais são meus pontos fortes? O que me tira do sério? Como eu me comporto quando estou sendo pressionado? Quais experiências vividas no passado influenciam inconscientemente a forma como eu reajo a determinadas situações?

“O autoconhecimento pode ser adquirido de diversas formas, como tentar relacionar o contexto com os sentimentos presentes e, assim, identificar gatilhos emocionais. Outra maneira é ouvir pessoas confiáveis e que querem seu bem. Fazer terapia ou participar de grupos de apoio também ajudam”, ensina Aline Prato, psicóloga da Alice

Após identificar situações que causem sentimentos como raiva, angústia ou outro desconforto, a próxima etapa é tentar encontrar formas de administrar essas emoções para obter autocontrole. 

Afastar-se do problema por alguns instantes para se acalmar pode ser uma alternativa. Outro caminho é tentar reconhecer as emoções assim que elas surgem para dissociá-las do problema.  

“O gatilho pode resgatar lembranças e fazer uma pessoa reviver as mesmas emoções do passado. Nesse momento, é importante ressignificar que aquela emoção é uma resposta a algo que já aconteceu e não de algo que está por acontecer novamente”, avalia a psicóloga. 

>> A importância do autocuidado para uma rotina mais saudável

Empatia e conexões humanas

Atitudes voltadas para a gestão de sentimentos também podem ser adotadas no relacionamento com outras pessoas, principalmente quando as emoções não estão sob controle.  

Para acalmar os ânimos e tentar chegar a uma solução conjunta, por exemplo, pode ser dito a um colega de trabalho: “Parece que você está resistente/com raiva/chateado com alguma coisa. Você pode me dizer o que está sentindo antes de seguirmos em frente?” 

Essa é também uma forma de demonstrar empatia. Para estabelecer diálogos construtivos, é preciso ter em mente que o perfil comportamental de cada ser humano é traçado a partir de sua história de vida. A criação recebida e as experiências vividas são diferentes e têm reflexos na forma como cada um se comporta.  

Por isso, mesmo que o outro não aja da maneira como gostaríamos, devemos tentar enxergá-lo com mais presença e humanidade, se quisermos ser empáticos. 

A conexão se estabelece pela atenção plena e escuta ativa. Ao ouvir o que o outro tem a dizer, descruze os braços, esqueça o celular e olhe nos olhos. Não faça julgamentos prévios e deixe a pessoa falar sem interrompê-la. E antes de tirar conclusões, reconheça a perspectiva do outro como legítima, mesmo que você discorde. 

Automotivação e sociabilidade

Ter inteligência emocional é também não se abater com facilidade. Problemas e dificuldades fazem parte da vida. Ter consciência disso já é um primeiro passo para deixar as lamentações de lado e partir para as soluções. 

Essa busca pode ser fortalecida com estímulos internos. O que eu ganho ao superar essa situação? O que preciso fazer e como posso me adaptar? Quem eu quero ser quando isso passar?

Ao identificarmos objetivos e motivações, estamos também desenvolvendo a resiliência e a autoestima. 

O processo se torna menos doloroso quando acompanhado de positividade. Com otimismo, adotamos uma postura mais confiante, o que também é benéfico para as relações humanas. 

“Alguém que não consegue identificar e manejar suas emoções adequadamente pode contribuir para um ambiente pouco acolhedor ou até mesmo hostil, podendo ser gatilho para comportamentos e respostas disfuncionais dos colegas também”, lembra a psicóloga Aline Prato. 

E se quisermos cultivar relacionamentos, precisamos antes de tudo nos manter presentes. Isso vale para as pessoas com quem interagimos diariamente no trabalho ou para aquelas com quem não nos encontramos tanto. 

A proximidade pode ser semeada com atenção plena e escuta ativa, como já mencionamos, mas também de maneiras leves e descontraídas. 

Uma mensagem bem humorada, um “feliz aniversário” ou um convite para fazer algo juntos são maneiras simples de manter contato.  

O fundamental é demonstrar que você se importa com o outro!

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