Atualizado em 08/02/2023
Com a retomada das atividades sociais e diminuição das taxas de isolamento, diversos países, assim como o Brasil, voltaram a conviver com altas taxas de contaminação pelo coronavírus.
A evolução da vacinação na população tem efeito de proteção contra as formas graves da doença, diminuindo drasticamente o número de óbitos pela covid-19, mas não impede totalmente a transmissão do vírus.
Soma-se a isso o fato de que muitas pessoas continuam sendo vulneráveis à covid-19 e estão cada vez mais expostas a nova variante do vírus, como é o caso das crianças e adolescentes.
Justamente por isso, governos e entidades ao redor do mundo construíram programas específicos de imunização para os mais jovens, que estão em vigor desde o final de 2021.
Entenda, a seguir, como funciona a vacinação de crianças e adolescentes contra a covid-19 no país.
Por que é importante vacinar as crianças e adolescentes contra a covid-19
No Brasil, de acordo com a OMS, a covid-19 foi a doença imunoprevenível que mais causou óbitos em crianças e adolescentes em 2021.
O cenário é desafiador para todos, e a vacinação infantil é uma ferramenta segura e disponível para proteger e prevenir casos graves da doença.
“É importante destacar que os laboratórios desenvolveram um produto específico para a vacinação desse grupo que vai ajudar a proteger, além das próprias crianças, quem está ao seu entorno”, explica a pediatra Amanda Monteiro, da Alice.
No caso das vacinas pediátricas, a dosagem, a composição e a concentração do produto são diferentes das vacinas utilizadas nos adultos.
Como funciona a vacinação de crianças contra covid-19 no Brasil
Crianças entre 6 meses e 4 anos
Em setembro deste ano, a Anvisa aprovou a vacinação da Pfizer contra covid-19 em crianças entre 6 meses e 4 anos.
Na capital paulista, a imunização começou em novembro com crianças entre 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias com comorbidades – imunossuprimidos e com deficiência permanente – além de indígenas. Desde fevereiro, a vacina está liberada no município para todos os bebês a partir de 6 meses.
Crianças de 3 a 5 anos
Para crianças de 3 a 5 anos, o Ministério da Saúde aprovou o uso de Coronavac. Também no mês de novembro, o governo começou a distribuir 1 milhão de doses da vacina destinada a esse público.
A recomendação é que a vacinação comece com crianças de 3 a 4 anos imunocomprometidas. Depois, a vacina deve ser disponibilizada para as crianças com 4 anos, seguidas pelas de 3 anos.
Crianças de 5 a 11 anos
A imunização das crianças de 5 a 11 anos com a vacina da Pfizer foi autorizada no dia 16 de dezembro pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O intervalo entre a primeira e a segunda dose é de 8 semanas (cerca de dois meses).
Também está liberada desde o início de fevereiro de 2023 a dose de reforço{a importante 3ª dose} para essa faixa etária.
Crianças e adolescentes de 6 a 17 anos
No dia 20 de janeiro, a Anvisa aprovou o uso pediátrico da vacina Coronavac em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos.
Quais são os documentos necessários para a vacinação de crianças e adolescentes?
É necessário o documento de identificação da criança para ela vacinar.
Caso o responsável pela criança esteja ausente no momento da vacinação, é preciso um termo de autorização dele por escrito.
Não é necessário nenhum tipo de receita ou prescrição médica.
Como ocorre a transmissão do coronavírus
O coronavírus é transmitido por meio de gotículas, ou seja, pequenas gotas da respiração ou saliva que são produzidas e se espalham quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou até mesmo fala.
Essas gotículas podem ser expelidas e acabam sendo inaladas por pessoas que tenham contato próximo à pessoa contaminada.
De acordo com as evidências científicas analisadas até agora, a taxa de contaminação é mais alta quando as pessoas estão em contato umas com as outras (a cerca de dois metros entre elas).
Por isso, a prática do distanciamento social é uma ferramenta importante para a redução da transmissão do coronavírus.
Manter a distância segura entre as pessoas é importante até mesmo quando não há a presença de sintomas, uma vez que pessoas infectadas assintomáticas também podem transmitir o vírus.
E o que sabemos sobre a variante ômicron?
A variante ômicron foi identificada na África do Sul no final de novembro. A nova variante do coronavírus chamou a atenção dos cientistas devido às suas mutações.
Classificada pela OMS como uma “variante de preocupação”, a ômicron apresenta 32 mutações na proteína S, que é a chave que o vírus usa para acessar as células humanas e também a base para a formulação de grande parte das vacinas utilizadas hoje, como as vacinas de RNA mensageiro (Pfizer/Moderna) e as de adenovírus (Jansen/AstraZeneca).
A ômicron já foi identificada em mais de 18 países, inclusive no Brasil. Dados de estudos preliminares sugerem que essa variante é mais transmissível que a variante Delta – atualmente, a variante predominante na maioria dos países.
Os dados sobre letalidade da ômicron ainda são incertos, mas os resultados iniciais da África do Sul sugerem que a variante não está associada à maior gravidade da covid-19.
No entanto, mais estudos são necessários para avaliar tanto sua transmissibilidade quanto gravidade.
Quais são os sintomas da covid-19
Os sintomas mais comuns são:
- Febre;
- Tosse e espirro;
- Cansaço;
- Perda de paladar ou olfato;
- Dor de gargata;
- Secreção nasal;
- Dor de cabeça;
- Tensão e dores musculares.
Os sintomas menos comuns são:
- Diarreia;
- Irritações na pele ou ocular.
Os sintomas graves são:
- Dificuldade respiratória ou falta de ar;
- Perda da fala ou capacidade motora.
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