Comportamento
06/04/2022 • 6 min de leitura
Dia 7 de abril é o Dia Mundial da Saúde, uma homenagem à criação da OMS (Organização Mundial da Saúde), em 1948.
É aquele dia especial em que o mundo inteiro deveria parar e dar uma boa conferida na saúde. Está tudo certo ou será que dá pra melhorar em alguns quesitos?
No Brasil, dados da pesquisa Vigitel, do Ministério da Saúde, apontam que há muito que aprimorar. Essa pesquisa monitora por inquérito telefônico a frequência e a distribuição dos principais fatores que levam às doenças crônicas não transmissíveis (como obesidade e câncer).
Vamos ver como está a saúde do brasileiro e como melhorá-la com dicas simples e práticas:
Você sabia que cerca de 25% de todas as mortes ocorridas prematuramente em todo mundo poderiam ser evitadas com mudanças na alimentação, como o aumento do consumo de alimentos in natura e minimamente processados (especialmente aqueles de origem vegetal, como frutas e hortaliças e grãos integrais)?
O recomendável, segundo a OMS, é comer pelo menos 400 g de frutas e hortaliças todos os dias –além de reduzir o teor de açúcar, sódio e gorduras saturadas de alimentos industrializados.
No Brasil, só 22,5% seguem essa indicação, e 32,7% consomem ambos em pelo menos cinco dias da semana.
E olha que o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas, segundo a Embrapa, com cerca de 45 milhões de toneladas ao ano. A maioria da produção é voltada para o mercado consumidor interno –só 2,5% é exportada.
Aqui vale a máxima de descascar mais e desembalar menos. A Embrapa e o Ceagesp dão algumas dicas para aumentar o consumo:
Tem combinação mais brasileira que arroz e feijão? A única discussão aqui é se o feijão vai por cima ou por baixo, mas não há dúvidas de que essa dupla é saborosa e nutritiva.
O problema é que tem caído a frequência de consumo regular de feijão no país. A taxa de adultos que dizem comer feijão em ao menos cinco dias por semana caiu de 66,8%, em 2007, para 58,3% em 2020.
Por outro lado, o consumo de alimentos ultraprocessados (como salgadinhos, biscoitos e refrigerantes) aumentou na pandemia entre os brasileiros de 45 a 55 anos, segundo pesquisa Datafolha encomendada pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), contrariando as recomendações médicas.
A dica aqui é voltar às raízes e usar e abusar dessa leguminosa e de suas variedades no Brasil, em diferentes preparos.
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Segundo a OMS, um em cada cinco adultos no mundo consome bebidas alcoólicas de forma abusiva, ou seja, ingere de quatro ou mais doses, no caso de mulheres, ou de cinco ou mais doses, para homens, em uma mesma ocasião e pelo menos uma vez nos últimos 30 dias.
E no Brasil está aumentando a frequência desse tipo de consumo –de 15,7%, em 2006, para 20,9% em 2020.
Especificamente entre mulheres, a taxa foi de 7,8%, em 2006, para 16% em 2020. E os maiores aumentos foram observados entre os adultos de 25 a 34 anos.
Se você se encaixa nisso, bora refletir sobre esse consumo? Não é para riscar o happy hour do calendário, mas é possível reduzir o uso e, principalmente, evitar a ingestão abusiva de bebidas.
Os benefícios da prática regular de exercícios físicos já estão mais do que comprovados –por exemplo, a prevenção de doenças como diabetes tipo 2, câncer e depressão. A prática insuficiente de atividade física esteve relacionada a mais de 800 mil óbitos no mundo em 2019 e é uma das principais causas de perda de anos de vida saudáveis
Para a OMS, atividade regular são ao menos 150 minutos de atividade moderada por semana ou 75 minutos intensos.
Mesmo assim, ao redor de 23% dos adultos no mundo não atingem as recomendações, mas em algumas populações esse índice chega a até 80%. No Brasil, esse índice em 2019 era de cerca de 50%.
O brasileiro está engordando, segundo pesquisa do Ministério da Saúde.
Entre 2006 e 2020, as pessoas com excesso de peso no país saltaram de 42,6% para 57,5%. O aumento foi observado em ambos os sexos, mas foi maior entre as mulheres –de 38,5%, em 2006, para 56,2% em 2020.
Já a quantidade de pessoas com obesidade foi de 11,8%, em 2006, para 21,5% em 2020. De novo, o aumento foi maior entre as mulheres.
Alimentação e exercício físico, já citados aqui, têm uma importância enorme para atacar a obesidade. Se colocar um pouquinho de cada item em prática, a sua saúde vai agradecer.
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