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Aulas presenciais e covid-19: o que diz a Ciência?

Time Alice
| Atualizado em
6 min. de leitura
Aulas presenciais e covid-19: o que diz a Ciência?

Aulas presenciais e covid-19: o que diz a Ciência?

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A retomada das aulas presenciais em São Paulo, desde o início deste mês, vem acompanhada de uma série de questionamentos sobre a saúde e segurança de alunos e professores em classe. Cabe aos pais e responsáveis decidir ou não pelo retorno dos filhos às escolas públicas e particulares, que agora operam com capacidade de funcionamento máxima. 

A Secretaria Estadual de Educação autorizou cada escola a avaliar se tem capacidade de retomar as atividades presenciais seguindo as normas estabelecidas: uso obrigatório de máscara, oferta de álcool em gel e distanciamento de 1 metro entre os alunos em sala de aula. A secretaria também recomenda o rodízio para os estabelecimentos que não conseguirem se adequar a esse distanciamento mínimo.

Pesquisadores de todo o mundo estão estudando a retomada da rotina estudantil e entendendo como lidar com o ambiente e a segurança de alunos, professores e comunidade local. No Brasil, o grupo ModCovid19, formado por pesquisadores de diferentes áreas e instituições, tem focado esforços para desenvolver modelos matemáticos capazes de simular fenômenos, comportamentos e possíveis cenários ligados à pandemia.

Um estudo realizado pelo grupo nas escolas de Maragogi (AL) apontou que, além da boa ventilação, o monitoramento de sintomas e casos suspeitos, turmas alternadas, e máscaras bem utilizadas, ou seja, que cubram completamente a boca, o nariz e estejam bem ajustadas ao rosto, são peças fundamentais para controlar o vírus na comunidade escolar. 

Por outro lado, máscaras mal utilizadas podem causar um aumento de até 1.141% de contaminações por covid-19 no ambiente escolar. Além disso, os professores devem utilizar máscaras PFF2. Estudos mostram que elas têm capacidade de filtragem muito maior em comparação com a permeabilidade das máscaras de tecido de baixa qualidade. 

Um outro estudo publicado na revista científica JAMA com 169 escolas de ensino fundamental da Geórgia, nos Estados Unidos, também endossou a importância da máscara. O estudo apontou que as escolas com regras de uso obrigatório da proteção tiveram 37% menos casos de covid-19 do que escolas sem este requisito.

Ventilação da sala de aula

O MIT (Instituto de Tecnologia do Massachusetts) demonstrou que janelas abertas e um bom sistema de ventilação são essenciais para manter as salas de aula seguras, mas é possível criar novas soluções para evitar contaminações.  

Atualmente, a Ciência aponta que o Sars-Cov-2, o vírus que causa a covid-19, tem potencial de ser transmitido por via aérea por meio de aerossóis (micropartículas que saem de forma espontânea da nossa respiração). Sendo assim, as janelas abertas e aparelhos de sistema industrial de climatização podem diminuir a concentração desses aerossóis, já que a ventilação induz a movimentação do ar. 

A descoberta do MIT é que a inclusão de uma ventilação no teto potencializa esse processo. Uma simples abertura no ambiente pode aumentar a circulação de ar, portanto o cenário ideal envolve o ar fresco entrando em uma sala de aula perto do nível do solo e subindo cada vez mais, até sair da sala pelas aberturas do teto. 

Como o movimento do ar na horizontal pode espalhar as partículas de respiração entre os alunos sentados, o movimento vertical põe o ar para circular de forma que ele saia da sala sem que ele passe pelos alunos sentados, reforçando a segurança do local. 

Para ter mais segurança de que o ar está em movimento e que os aerossóis não estão concentrados, o MIT estuda incluir um defletor dentro da janela aberta para direcionar o ar para o chão. Esse aparelho cria uma ventilação de deslocamento, de modo que o ar sempre entre fresco dentro da sala e não crie uma dispersão dos aerossóis entre os alunos. 

O estudo reforça o uso de máscaras mesmo com distanciamento social e a importância de elas estarem ajustadas ao rosto para diminuir a velocidade de expiração, que é de 1 metro por segundo, sendo que a tosse cria velocidades ainda mais altas. Com o uso de máscara, essas velocidades se mantêm baixas, e é mais fácil e mais seguro fazer a troca de ar do ambiente sem espalhar aerossóis. 

Monitoramento de casos suspeitos de covid-19

No Reino Unido, escolas que implementaram o programa de teste rápido mesmo em casos assintomáticos estão sendo consideradas ambientes de baixo risco de contaminação, de acordo com avaliação feita pela London School of Hygiene and Tropical Medicine e pela Public Health England.  

O estudo analisou a prevalência da infecção por Sars-CoV-2 entre uma amostra de 12.485 alunos e 3.819 funcionários e demonstrou que as medidas de higienização e teste rápido puderam garantir um maior controle da infecção dentro do ambiente escolar do que na comunidade.

Em São Paulo, não há obrigatoriedade de testes rápidos nas escolas para rastreamento da covid-19. A recomendação é que o exame PCR seja aplicado apenas para alunos sintomáticos, entre o terceiro e sétimo dia de início dos sintomas. Contudo, há escolas particulares da capital que aderiram à testagem dos alunos com periodicidade semanal ou quinzenal para rastreamento de casos assintomáticos ou para diagnóstico precoce. 

Em caso de qualquer sintoma, como febre, tosse seca, cansaço, seja no estudante, familiar ou pessoa que teve contato nos últimos 14 dias com quem testou positivo para covid-19, a recomendação é praticar o isolamento e buscar informações de profissionais de saúde para avaliar os sintomas e fazer o teste, seguindo as recomendações de cada município. 

No caso da cidade de São Paulo, a sugestão de afastamento é 20 dias após os sintomas ou diagnóstico de covid-19 ou após 10 dias com teste negativo, desde que a pessoa passe 24 horas sem febre ou outros sintomas. Em ambos os casos, é importante a mediação e avaliação de um profissional de saúde. 

É importante também comunicar a comunidade escolar e seguir os protocolos de cada escola para rastreamento e diagnóstico precoce.

Veja também: Por que é importante vacinar as crianças contra a covid-19?

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